domingo, 17 de março de 2013

A identificação humana e o papel do papiloscopista, e sua importância como perito técnico na investigação criminal, e no processo penal, no que diz respeito a identificação de criminosos e sua posterior condenação.



A identificação humana se mostrou um evento pré-histórico, onde os homens gravavam a marca de uma das mãos em seus objetos para identificá-los.  Identificação entendida como o processo mecânico de se colher os sinais individualizadores para estabelecer a identidade de um individuo.
Identificação que pode ser divida em Civil: que é aquela a que se submetem as pessoas que requerem documentos de identidade ou atestado de antecedentes nos órgãos de identificação; e Criminal que é aquela a que são submetidas por força de dispositivo legal, as pessoas envolvidas em inquérito, flagrante ou processo criminal. A identificação criminal que além desta finalidade pode realizar o levantamento de impressões digitais em locais de crime, através da datiloscopia Criminal.
Para auxiliar o trabalho de identificação criminal, surge à figura do papiloscopista é o profissional que trabalha com os vestígios humanos, ou seja, a parte que identifica o autor do crime. Que se diferencia do perito criminal, que trabalha com as provas materiais do crime. O papiloscopista ajuda na resolução de um crime, contando sempre com a ajuda de agentes químicos reveladores de impressões latentes. As impressões latentes são formadas por óleos e secreções de suor, depositadas pelo dedo de uma pessoa quando esta toca um superfície ou objeto.
Atualmente percebesse a urgente necessidade de investimentos na pericia técnica nacional, para ajudar de forma mais adequada à elucidação de delitos, pois, no que tange este tema o Brasil ainda se vê muito atrasado em relação aos países de 1º mundo, visto que somente os crimes de grande repercussão são merecedores de maior aparato técnico, enquanto os furtos corriqueiros, assaltos e até homicídios, ainda permanecem insolúveis em sua grande maioria. A fomentação deste processo passa pela implantação da carteira de identidade digital, ou Registro de Identificação Civil (RIC), para melhor identificação dos criminosos, e investimento em tecnologia e aperfeiçoamento de nossos peritos, tanto papiloscópicos quanto criminais, para agilizar as investigações e aumentar a resolutividade de inquéritos com base em pericias técnicas.

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