quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Fotografia em local de crime


Ao chegar no local do crime, o fotógrafo policial espera que o perito faça uma avaliação detalhada da cena e indique o que deve ser fotografado. Essas fotografias serão utilizadas na investigação do crime. O perito e o fotógrafo devem se manter afastados dos vestígios deixados pelos criminosos.

Na fotografia criminalística deve-se tirar uma foto geral e outras dos detalhes. Fotografias de pegadas e rastros de pessoas, sendo nesse caso sempre uma fotografia de aspecto geral e de detalhe, sendo esta última com fita métrica no sentido longitudinal da marca.

Para identificar o local é necessário uma foto de referência como, placas, algo que reforce mais uma característica do ambiente do crime. Dar toda a informação possível para que não seja derrubado o laudo da técnica.

Fotos para reconstituição são feitas quando há dúvidas se a testemunha ou o criminoso falam a verdade. Não há limites de fotos para reconstituição, sendo o número imprevisível.Nas fotos de cadáver dever haver uma geral, uma do jeito que o corpo se encontra e uma que o identifique, por exemplo, algum detalhe do corpo ou dos objetos encontrados com o cadáver. A identificação do cadáver é feita pelas roupas e pela fotografia do cadáver. O corpo deve ser colocado deitado e fotografado de cima para baixo. Com a objetiva da câmera, o fotógrafo focaliza o mínimo possível e aproxima-se ou afasta-se para conseguir o máximo de preenchimento da chapa, ou seja, que o detalhe fique bem visível na fotografia. Em casos de enforcamento, é necessário fotografar a marca da corda do pescoço do enforcado, em seqüência a própria corda. Nesses casos de enforcamento, é necessário que primeiro seja feita uma foto geral, mostrando características do local, como uma árvore, etc.

No caso de corpos putrefatos- a identificação do rosto é quase impossível, então é necessário que seja encontrada e fotografada marcas desse corpo, como cicatrizes, verrugas, sinais de roupa, etc. No caso de o cadáver estar dentro de um banheiro de 1m2, não é possível o uso de uma lente grande angular, porque não vai conseguir fotografar todo o corpo. Então, é tirada com a porta do banheiro aberta, usando o maior ângulo possível, mesmo que apareça paredes, em seguida retira o corpo e o fotografa novamente .Se o cadáver estiver esfaqueado em muitas partes, deve-se fotografar uma a uma, usando uma fita métrica para medir a facada. Nesse caso, há necessidade de pelo menos três fotos: uma geral, uma identificação e uma da corda. O fotógrafo deve possuir em sua mala etiquetas, setas para indicar tamanhos de cortes, perfurações, nas fotos. Se não tiver, deve usar caixas de fósforos, palitos, moedas, que são padrões de referências. Para fotos de impressão digital deve ser usada uma régua centimétrica, para também em números de armas ou chassi para avaliar se a numeração foi alterada. No caso de salas, em que não é possível enquadrar toda ela, deve ser tiradas duas fotos gerais. Quando um local de crime é fotografado, não se deve mexer em nada.


O uso das fotografias criminalísticas
 As fotografias são primeiramente usadas na fase de investigação do crime. São fotos de: impressões digitais, objetos da cena do crime, pegadas, cápsulas deflagradas para futura comparação de balística, armas utilizadas pelo assassino, etc.

Passando à fase do julgamento do crime, as fotografias são usadas diante do juiz. O promotor ou advogado de acusação utilizam essas fotos para mostrar a crueldade e a frieza do criminoso para com a vítima. Também é utilizada na defesa do réu, nos casos de legítima defesa.

Resumo do material de curso Ensino Nacional

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ferramenta para modelagem da investigação criminal



Ferramenta para modelagem da investigação criminal baseada em relacionamentos entre pessoas, dados, fatos e objetos, desenhados com recursos digitais e gráficos de última geração

Investigações policiais importantes utilizam mapas que procuram integrar todas as peças do cenário representativo de em uma investigação criminal.  Os mapas devem apresentar todas as possiveis conexões entre os atores potencialmente envolvidos que possam ter, direta ou indiretamente, participação em atividades inseridas no cenário representado. Desenvolvimento Isnard Martins

Motivação
   Como trabalha o Sistema VISUAL GRAFUS
   Módulo de Inteligência
 
O Sistema de modelagem gráfica do problema é utilizado pelos melhores sistemas e departamentos de investigação policial em todo mundo. 

O VISUAL GRAFUS foi desenvolvido incorporando diversas especificidades e recursos superiores para permitir um trabalho por policiais não especializados em informática, com bons conhecimentos de análise criminal. 

Cada informação incorporada ao gráfico é transformada em Cluster, podendo assim receber diversas propriedades úteis tais como: título, foto, áudio, vídeo, imagem, planilha, documento, foto, diagramas, palavras chave para relacionamentos etc. 

Desta forma o encadeamento dos Clusters está baseado em estruturas de dados e não apenas no simples relacionamento promovido pela representação gráfica do problema. A modelagem suporta um volume extenso de clusters identificados, podendo estabelecer possíveis relações do problema analisado com organogramas criminais ou listas de pessoas, armas ou qualquer outro objeto envolvido nas linhas da solução estudada. 


O trabalho final irá certamente surpreender até mesmo o mais experiente profissional de investigação criminal
Fundamentos

 
Investigações policias utilizam mapas integrando peças do cenário criminal. 
Os mapas devem apresentar possiveis conexões entre os atores potencialmente envolvidos 
Este mapa, ou árvore de relacionamento criminal pode ser, muitas vezes, tratado como uma rede. A rede pode ser tratada como um grafo.

Espaço conceitual  pode ser utilizado para construir redes extraídas de dados textuais (documentos), em substituição de bases estruturadas de dados, utilizando “Entidades Nominais” extraídas de textos contidos em ocorrências policiais.

Este projeto integra pesquisas de Doutorado de Isnard Martins, utilizado por Entidades Policiais parceiras do desenvolvimento, aplicado em módulos didáticos na Universidade.

Como trabalha o Sistema VISUAL GRAFUS

Esta ferramenta pressupõe o modelo mental do policial durante o trabalho de pesquisa e investigação. Foi desenvolvido após estudos de processos utilizados em diversos países, particularmente incorporando especificidades do trabalho policial brasileiro. O Storyboard digital tem a vantagem de permitir a construção de cenários dinâmicos, representativos das linhas possíveis de investigação, podendo ser armazenado, alterado, impresso, incorporado a outros cenários e registrado como base do instrumento de investigação formal do caso investigado

Principais características 
e funções 

Instrumentos simplificados para modelagem de cenários digitais

Não requer qualquer habilidade em computação gráfica.

Associa fotos e dados aos clusters de informação.

Suporta personalização no nível de preenchimento automático dos clusters.

Importa dados em forma de listas – transforma listas em clusters.

Sistemas de proteção dos dados no ambiente digital.

Pesquisa automática de relacionamentos interclusters.

Funções matemáticas para distâncias físicas ou relacionamentos pessoais.

Módulo de Inteligência

O Sistema VISUAL GRAFUS possibilita uma visão paralela, não seqüencial, do problema investigado. Com isto, o analista enxerga todo plano de pesquisa modelado graficamente, enriquecendo o seu processo de aquisição de conhecimento. Os dados e relacionamentos do problema são analisados através de modelos complexos, trazendo à luz, possibilidades quase impossíveis de serem observados através de outros processos manuais, como relacionamentos e distâncias físicas ou pessoais, mensuradas por modelos matemáticos e instrumentos de pesquisa operacional.

CLUSTER - representação da estrutura do cluster de informações de análise. Recursos incorporados executam poderosas funções de relacionamentos e busca de informações, inclusive associação da unidade cluster com cadastros criminais, bancos de dados, fatos, áudio ou vídeo. Para preenchimento destes dados basta clicar em uma representação do Storyboard (nó).


fonte:http://www.citynet.com.br/retratofalado/inteligencia.htm

Como funcionam as cenas virtuais de crime


por Jonathan Strickland - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Neste artigo
1. Introdução 
2. Gráficos de cena virtual de crime 
3. Fotogrametria 
4. Por que usar um ambiente virtual? 
5. Mais informações 
6. Veja todos os artigos sobre Gadgets 

Por que usar um ambiente virtual?
Antes de mais nada, por que os departamentos de polícia investem milhares de dólares nesse tipo de tecnologia? Durante anos, os investigadores trabalharam a partir de esboços, fotografias e modelos em escala para solucionar crimes. Por que trazer ambientes virtuais para o processo?

A polícia pode usar simulações VR de cenas de crime para avaliar a linha de visão de uma testemunha. Nesse exemplo, o ponto de vista da testemunha é parcialmente obscuro, o que pode significar que seu testemunho não é confiável 

A razão mais importante é que os investigadores podem preservar uma cópia da cena do crime indefinidamente. Algumas cenas de crime estão em áreas que recebem muito tráfego de público e não podem ser isoladas por um período muito longo: a equipe de limpeza das cenas de crime deve restaurar a normalidade do local. Ao criar uma cópia virtual da cena, os investigadores podem revisitá-la sempre que desejarem sem incomodar ninguém. 
As aplicações para os ambientes virtuais em investigações de crime incluem:

visualização de dados: investigadores podem representar visualmente os dados em um ambiente virtual de maneiras impraticáveis ou impossíveis em um ambiente real. No caso de tiro, por exemplo, um investigador pode inserir dados sobre a trajetória e o percurso da bala e vê-la inserida na realidade virtual. Isso pode ajudar o investigador a visualizar a posição do atacante.

formação e teste de hipóteses: ambientes virtuais proporcionam uma maneira fácil para os investigadores criarem e testarem teorias. Os investigadores podem examinar as maneiras pelas quais um criminoso entrou ou saiu de uma sala ou o percurso de uma luta. Alguns programas de ambiente virtual têm software de animação adicional. Com a equipe certa no computador, os investigadores podem criar cenários inteiros de como o crime pode ter ocorrido. 

declarações de testemunha: ambientes virtuais proporcionam aos investigadores uma maneira rápida e fácil de verificar declarações de testemunhas, ou mesmo ajudar as testemunhas a se lembrarem de um crime. Um investigador pode verificar se a narrativa da testemunha é possível. Ele pode visualizar a cena do crime virtual a partir do ponto onde a testemunha afirma que estava para ver se os elementos, como a linha de visão, coincidem com a narrativa da testemunha. Em outra aplicação, um investigador pode permitir que a testemunha explore uma cena de crime virtual para ver se isso a ajuda a se lembrar de detalhes adicionais sobre o crime.

informações: ao trabalhar com uma equipe de investigadores, um ambiente virtual ajuda os membros da equipe a coordenar e explorar a cena do crime juntos. O investigador que controla o ponto de vista pode liderar uma análise em grupo da cena do crime, solicitando teorias e sugestões de sua equipe sem ter de sair do lugar e ir até a cena do crime real.


treinamento: cenários programados são excelentes ferramentas de treinamento. Os profissionais que estão sendo treinados podem examinar uma cena de crime virtual, formular teorias e coletar evidências. 


evidência no tribunal: os investigadores usam ambientes virtuais para levar o júri em um passeio virtual na cena do crime, ilustrando efetivamente sua percepção de como o acusado cometeu o crime. A ferramenta facilita o entendimento do júri sobre a relação entre o crime, as evidências encontradas na cena e a provável seqüência dos fatos. Alguns advogados e peritos em computador se preocupam com o fato de que um júri pode ser influenciado por ambientes virtuais deficientemente criados e que seja possível a acusação representar erroneamente a seqüência real dos eventos. 

À medida que as empresas desenvolverem aplicativos mais amigáveis ao usuário, provavelmente veremos a polícia usar a tecnologia VR mais freqüentemente. Muitas forças expressaram interesse em usar a tecnologia para explorar casos arquivados que possivelmente levariam o culpado à prisão décadas após o crime inicial. Muitas outras já estão usando a tecnologia para compartilhar resultados de investigação com funcionários de forças diferentes. 


fonte: http://eletronicos.hsw.uol.com.br/cena-virtual-crime3.htm

Saiba se uma pessoa está mentindo pelo movimento dos olhos


Com apenas algumas observações, é fácil saber se seus amigos estão tentando lhe enganar com suas histórias

Você consegue decifrar todos os mistérios das pessoas apenas olhando em seus olhos? Há estudos que dizem que isso é possível – além de ser muito mais simples do que qualquer um imagina. Quer descobrir como fazer a “leitura das mentes” dos seus amigos? Então fique atento às dicas que o Tecmundo trouxe para você.

Conforme afirma o site High Existence, todas as informações mostradas aqui são relacionadas às pessoas destras. Caso você queira realizar o mesmo processo com canhotos, basta inverter os lados indicados pelo artigo. Importante: as imagens abaixo representam a posição correta para quem está observando os olhos. Ou seja, é o modo como você estará vendo as outras pessoas.

Para cima e para a esquerda
Sempre que alguém estiver com os olhos nesta posição (para cima e para a esquerda), significa que está realizando uma construção visual. Ou seja, a pessoa está tentando imaginar a situação que você acabou de descrever. Por exemplo: peça para seu amigo imaginar como seria o filme “Avatar” com todos os personagens amarelos.

fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/17166-saiba-se-uma-pessoa-esta-triste-ou-mentindo-pelo-movimento-dos-olhos.htm

Saiba se uma pessoa está triste ou mentindo pelo movimento dos olhos

Para cima e para a direita
Um processo parecido com a situação descrita anteriormente, mas em vez de construção visual, o que acontece é uma reconstituição visual. Se a pessoa com quem você está conversando realiza este movimento com os olhos, significa que ela está tentando se lembrar de algo que foi perguntado. “O que você comeu no último Natal?”.

Saiba se uma pessoa está triste ou mentindo pelo movimento dos olhos

Para a esquerda
Assim como acontece na imaginação visual, a construção auditiva também faz com que nós coloquemos nossos olhos para a esquerda, mas sem colocá-los para cima. Tente imaginar que todas as pessoas em sua volta possuem a voz do Pato Donald. Seus olhos ficarão na posição que acabamos de descrever.

Saiba se uma pessoa está triste ou mentindo pelo movimento dos olhos

Para a direita
Novamente, falamos sobre audição. Quando você vir alguém colocando os dois olhos para o lado direito, há muita probabilidade de que ela esteja tentando resgatar algum som ouvido anteriormente. Isso é muito comum quando as pessoas querem lembrar quais são as primeiras frases de uma música, por exemplo.

Saiba se uma pessoa está triste ou mentindo pelo movimento dos olhos

Para baixo e para a esquerda
Qual o gosto da batata? Você consegue se lembrar do cheiro do perfume da sua melhor amiga? Antes de conseguir responder a essas perguntas, provavelmente você teve de tentar resgatar suas memórias sinestésicas (relacionadas aos sentidos) e, por isso, olhou para baixo e para a esquerda enquanto pensava.

Saiba se uma pessoa está triste ou mentindo pelo movimento dos olhos

Para baixo e para a direita
Sem resgates ou imaginações, neste caso o que está acontecendo é uma reflexão interna. Exatamente, caso alguém esteja conversando com você e de repente fique com os olhos na posição descrita, há muitas chances de que ele esteja “falando sozinho” enquanto mensura os benefícios de algo.

Saiba se uma pessoa está triste ou mentindo pelo movimento dos olhos

Como descobrir se alguém está mentindo?
Agora que você já sabe como ficam os olhos das pessoas em várias ocasiões, você pode utilizar seus conhecimentos para tentar detectar mentiras. É muito simples: basta perguntar onde pessoa estava na noite anterior, por exemplo. Se ela olhar para a direita enquanto pensa, significa que está lembrando, mas se olhar para a esquerda, estará imaginando (ou inventando).

Se alguém estiver quieto e olhando para baixo e para a direita, significará que esta pessoa está conversando internamente. Em muitos casos, isso pode caracterizar tristeza. 


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/17166-saiba-se-uma-pessoa-esta-triste-ou-mentindo-pelo-movimento-dos-olhos.htm#ixzz2lxV0eVmz

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Pesquisa aponta necessidade de haver mais meios para notificar crimes
  
Brasília, 05/12/14 -  A Secretaria Nacional da Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) divulgou, nesta quinta-feira (5), o resultado da Pesquisa Nacional de Vitimização. O estudo foi realizado pelo Datafolha e acompanhado pelo Centro de Estudos da Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais.  Foram realizados mais de 82 mil questionários em todos os estados e capitais.


Os números mostram a necessidade de que nos estados sejam criados mais serviços para que a população comunique à polícia quando for vítima de um crime, evitando a subnotificação. Há uma concentração da ausência de repasse de informações às polícias, principalmente, nos estados da região Norte.

Considerando o total da amostra, 32,6% dos brasileiros que vivem em cidades com mais de 15 mil habitantes dizem ter sofrido ao longo da vida algum dos 12 tipos de crimes ou ofensas contemplados na Pesquisa Nacional de Vitimização. Quando se considera a vitimização ocorrida nos 12 meses anteriores à realização da pesquisa, 21% afirmam que o fato aconteceu por pelo menos uma vez nesse período.


fonte:http://www.justica.gov.br/portal/ministerio-da-justica/pesquisa-nacional-aponta-necessidade-de-mais-meios-para-notificar-crimes.htm